O município de São João do Rio do Peixe, cidade localizada no sertão da Paraíba, tem no seu quadro de pessoal um número muito alto de funcionários contratados e comissionados, bem maior que cidades com população maior.
São 391 funcionários contratados e em cargos de comissão, enquanto os concursados perfazem o número de 530. Somam-se ainda aos contratados e comissionados, três agentes políticos (prefeito, vice-prefeito e membro do conselho tutelar), totalizando 394 funcionários que não são efetivos. A folha de pagamento do mês de agosto, com os não concursados, alcançou a inacreditável cifra de R$ 1.745.612, 20.
Desse total, R$ 429 mil são pagos aos contratados; R$ 183.400 aos comissionados; e R$ 24.598 aos agentes políticos, totalizando um valor de 1.745.612, 20 destinados a essas categorias de funcionários que não são concursados; sendo que R$ 1.102,442, 32 foram gastos com os servidores efetivos. As informações constam no site do TCE (Tribunal de Contas do Estado).
As razões para tamanho disparate todos sabem: o empreguismo desenfreado e politiqueiro, no qual os “fraternos” se sustentam. O mérito é o que menos conta nessas contratações. O que vale é o número de votos que obteve em eleições disputadas, o parentesco e amizade com agentes políticos e o compromisso imoral de apoio e rendição em futuras eleições.
Uma política desastrosa que valoriza apaniguados em detrimento da competência e dedicação de milhares de cidadãos; tornando o município refém da incompetência e tolerante às mazelas administrativas.
São 391 funcionários contratados e em cargos de comissão, enquanto os concursados perfazem o número de 530. Somam-se ainda aos contratados e comissionados, três agentes políticos (prefeito, vice-prefeito e membro do conselho tutelar), totalizando 394 funcionários que não são efetivos. A folha de pagamento do mês de agosto, com os não concursados, alcançou a inacreditável cifra de R$ 1.745.612, 20.
Desse total, R$ 429 mil são pagos aos contratados; R$ 183.400 aos comissionados; e R$ 24.598 aos agentes políticos, totalizando um valor de 1.745.612, 20 destinados a essas categorias de funcionários que não são concursados; sendo que R$ 1.102,442, 32 foram gastos com os servidores efetivos. As informações constam no site do TCE (Tribunal de Contas do Estado).
As razões para tamanho disparate todos sabem: o empreguismo desenfreado e politiqueiro, no qual os “fraternos” se sustentam. O mérito é o que menos conta nessas contratações. O que vale é o número de votos que obteve em eleições disputadas, o parentesco e amizade com agentes políticos e o compromisso imoral de apoio e rendição em futuras eleições.
Uma política desastrosa que valoriza apaniguados em detrimento da competência e dedicação de milhares de cidadãos; tornando o município refém da incompetência e tolerante às mazelas administrativas.
É urgente e necessário que o cidadão e os agentes políticos se conscientizem de que esse modelo frágil e aparente de emprego é extremamente danoso ao desenvolvimento de um município e ao bem-estar dos moradores. A fatura que se paga por um emprego público temporário e apadrinhada é altíssima.
Com a proximidade das eleições municipais precisamos redobrar a vigilância e resistir às tentações e seduções momentâneas, e acreditar que, somente com civilidade, cidadania e honradez é que construiremos uma sociedade mais justa, com uma administração honesta, responsável e compromissada com os legítimos interesses de uma população.
Com a proximidade das eleições municipais precisamos redobrar a vigilância e resistir às tentações e seduções momentâneas, e acreditar que, somente com civilidade, cidadania e honradez é que construiremos uma sociedade mais justa, com uma administração honesta, responsável e compromissada com os legítimos interesses de uma população.
Por Alex Gonçalves, Tribuna10
13/09/2019.
Ponto de vista
0 Comentários até agora, adicione o seu